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Comitê decide obrigar frequentadores de bares e restaurantes a apresentar carteira de vacinação

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O Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Covid-19, do Governo do Amazonas, reuniu-se nesta sexta-feira (20/08) e definiu novas medidas para estimular a vacinação contra a Covid-19. Frequentadores de bares, restaurantes flutuantes e similares deverão apresentar carteira de vacinação com pelo menos a primeira dose da imunização. Após avaliar os dados epidemiológicos e de assistência à saúde, o comitê definiu, ainda, mudanças no decreto que estabelece medidas para o enfrentamento da pandemia.

Segundo o governador Wilson Lima, o Amazonas segue vigilante em relação à pandemia. Durante a reunião do comitê, ele destacou que os casos de internação seguem caindo e a vacinação está avançando.

“A gente não tem dúvida que essa queda nas internações é reflexo da vacinação e do período sazonal, no qual os casos de síndrome respiratória aguda grave caem naturalmente. A vacinação tem avançado graças a um esforço conjunto, envolvendo o Governo Federal, que tem mantido uma regularidade no envio de doses; os órgãos do Estado que têm agido para distribuir doses e auxiliar em mutirões de imunização; e as prefeituras que são, de fato, responsáveis pela aplicação dos imunizantes. Por isso, quem ainda não se vacinou, na capital ou no interior, procure um posto. Isso é importante para que a gente volte o mais rápido possível para a normalidade das nossas vidas. A vacina é a arma mais poderosa contra a Covid-19”, disse Wilson Lima.

O comitê estabeleceu que, além da exigência de apresentação da carteira de vacinação pelos frequentadores, bares e similares poderão funcionar até 3h com 75% de ocupação. Já os flutuantes estarão autorizados a funcionar das 7h às 18h, com música ao vivo com até três componentes no grupo musical. Essas mudanças no decreto entram em vigor na segunda-feira (23/08) e valerão por 15 dias.

Outra mudança é que hotéis e pousadas, com seu funcionamento restrito aos hóspedes em trânsito, deverão exigir teste rápido de antígeno ou RT-PCR dos frequentadores.

As feiras e mercados poderão funcionar com 75% de ocupação e estará liberado o consumo de alimentos nesses espaços. O comitê estabeleceu, também, que os eventos sociais poderão ocorrer até às 3h com limitação de até 200 pessoas.

As alterações foram apresentadas e debatidas com os órgãos de controle e com representantes dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo municipal

Ricardo Nicolau anuncia pré-candidatura ao Governo do AM

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O deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) anunciou na manhã desta sexta-feira, 20/08, que é pré-candidato ao Governo do Amazonas nas próximas eleições. O parlamentar também informou que mudará de partido e que analisa o convite de três siglas. Ainda não há nomes para o cargo de vice.

Ricardo Nicolau está na política desde 1996, já foi vereador de Manaus e está no quinto mandato como deputado estadual. Em 2020, ele disputou pela primeira vez um cargo majoritário nas eleições municipais, ficando em quarto lugar na disputa pela prefeitura de Manaus, com 118.289 votos válidos.

“Eu quero poder fazer diferente, quero poder ter a oportunidade de ter tempo para discutir um projeto de futuro para o Amazonas, um projeto que possa trazer ao Amazonas um futuro melhor, com qualidade de vida e oportunidade”, destacou.

Segundo Nicolau, a experiência política o deixa à vontade para disputar mais um cargo majoritário, desta vez, o governo do Amazonas. A ideia de se lançar pré-candidato, um ano antes da eleição, é para discutir os planos de governo principalmente com a população.

“Se Deus e a população me derem a oportunidade de governar o Estado do Amazonas, eu não irei descansar um minuto para transformar o Amazonas em um dos melhores estados para se viver. Dar a oportunidade ao cidadão de ter serviços públicos de qualidade, ter uma saúde digna, ter uma educação que possa transformar e dar condições para entrar no mercado de trabalho e acima de tudo ter um plano de desenvolvimento do Amazonas”, pontuou.

Durante a live, o pré-candidato citou a saúde e a segurança pública como um dos principais problemas enfrentados pelos amazonenses e criticou a gestão estadual do governador Wilson Lima (PSC).

“Nós estamos vendo o homicídio crescendo cada vez mais, o número de latrocínios, o número de estupros, o número de assaltos na cidade de Manaus. Nós passamos agora bem pouco tempo por algo inacreditável em que facções criminosas tomaram conta da nossa cidade e causaram terror na cidade inteira com ônibus pegando fogo. Isso demonstra a conivência, complacência do poder público”, criticou.

Questionado pelos jornalistas sobre a definição de um vice-candidato, Nicolau informou que ainda não há nomes, mas que deve ser uma pessoa comprometida com o povo.

Sobre a mudança de partido, ainda não há nada definido. O parlamentar analisa o convite de três partidos políticos, entre eles do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Recentemente Nicolau recebeu a visita do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

Ex-secretário de saúde do Amazonas diz que problema de abastecimento de oxigênio foi até final de janeiro

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Em depoimento à comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Covid, o ex-secretário de saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, afirmou que a crise no abastecimento de oxigênio no Estado durou até o final de janeiro deste ano. No entanto, ele continuou a dizer que a intermitência do insumo na rede de saúde pública no Estado durou apenas dois dias, afirmando que o ápice dessa crise foi entre 13 e 14 de janeiro, e que na época, o Ministério da Saúde já tinha a dimensão do problema e já atuava na logística para conter o colapso.

Campêlo voltou a declarar à comissão que é preciso diferenciar a crise de desabastecimento de oxigênio sofrida pelas unidades de saúde da que aconteceu no mercado local.

— O nosso contrato com a White Martins é para fornecer na rede estadual. Então, era esse monitoramento — afirmou. 

Com a defesa de que a crise só teria durado dois dias — afirmação que já tinha desagradado senadores como Eliane Gama (Cidadania-MA) e Eduardo Braga (MDB-AM) —, o vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues, (Rede-AP), fez uma apresentação de vídeos registrados durante o "ápice" da crise no Estado.

Após assistir às imagens, datadas do dia 13 de fevereiro, Campêlo afirmou que à época o Ministério da Saúde já estava no Estado e já atuava no transporte de oxigênio para conter os impactos da crise junto à empresa White Martins, apesar do quantitativo do insumo não ser suficiente para suprir a necessidade do Estado.

— A demanda era muito maior do que a logística que foi implantada — declarou.

Sobre um dos vídeos exibidos pelo vice-presidente da CPI, Campêlo comentou que um dos locais em que foi registrado o esforço para entrega de cilindros de oxigênio, o Hospital Getúlio Vargas, é um hospital federal, que tinha acordo com a White Martins.

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