
A família Rodrigues, dona da principal empresa privada do Pará, líder em comércio varejista e detentora de um império de supermercados, vive mais um constrangedor episódio de guerra interna. O cerne desta encrenca familiar é vislumbrado em um vídeo viralizado nas redes sociais, que corrobora as amargas desavenças entre os irmãos Oscar e João, no próprio centro administrativo da companhia. Ostentando marcas de agressão física em seu semblante, Oscar, atuante figura executiva dentro da corporação, se vê intercalado por membros familiares e alheios à situação ao lado de João. Presente também está um representante solitário da Polícia Militar, uma genuína encarnação da lei e ordem diante do conflito. Acusações pesadas ressoam pelos ares, cada membro acusa o outro de perpetrar crimes hediondos. João alega que Oscar orquestrou o assassinato de seu filho, também João, quando este contava com apenas 27 anos de idade em 2015. Além disso, insinua que o irmão ordenou a execução dos quatro criminosos responsáveis pelo homicídio do genro. Esses embates íntimos agudizam-se com uma truculência assustadora, principalmente entre Oscar e João, resultando em riscos cada vez maiores para um desfecho trágico. A inimizade mútua que se alimenta com o tempo apenas inflama ainda mais furiosamente sua brutalidade irracional, um triste espetáculo que choca a opinião pública pela aversiva contradição com o porte econômico do Grupo Líder. Um peso que ameaça a sobrevivência de um patrimônio cuja grandiosidade o eleva a um patrimônio público. A falta de profissionalização da empresa, que colocaria os membros familiares em um conselho administrativo ao invés do frontline do conflito é notável. Esse panorama repleto de acusações sérias pede uma resposta das autoridades públicas para iniciar uma investigação minuciosa e conduzi-la até suas últimas implicações, deixando de lado qualquer privilégio ou imunidade dos competidores. Caso exista a evidência de crimes, os culpados terão que ser responsabilizados de acordo com a lei. Urgente se faz tal providência, antes que os ponteiros do relógio ultrapassem o irreversível limite do "tarde demais". Oscar e João trocando socos O Líder sem liderança! Fonte: Lúcio F. Pinto 6 de setembro de 2023 6 Esta contenda acirrada envolvendo irmãos e sócios do consagrado grupo Supermercados Líder culminou com Oscar lesionado no rosto, além de sérias acusações de homicídios múltiplos. Oscar surgiu com marcas evidentes de combate em seu semblante, implorando que oficiais da lei apliquem justiça, conduzindo seu irmão, João Rodrigues, ao cárcere local. Na gravação, João ruidosamente atribui a Oscar a execução de seu filho, além da vida de outras quatro pessoas ligadas á morte do seu genro. “Esse sujeito precisa ser confinado pois é responsável pelo fim trágico do meu filho, assim como 4 outros indivíduos relacionados com o assassinato do marido da minhas filha”, proclama João. Entenda a acusação João Rodrigues atribui a Oscar Rodrigues, seu próprio irmão, a dolorosa responsabilidade pela perda prematura de seu filho em 2015. A vítima, o jovem João de Deus Pinto Rodrigues, com apenas 27 anos, encontrou o fim de sua vida numa festa exclusiva na sofisticada boate Element, localizada em Belém. Reporta-se que João tenha encontrado a morte através de asfixia provocada pelo próprio vômito, um episódio bastante provável após o consumo excessivo de uma substância narcótica não especificada, considerada um sucedâneo inferior do LSD. As diligências da polícia apontaram para Jefferson Michel Miranda Sampaio, presente no trágico evento e identificado como o possível fornecedor da substância fatídica ingerida por João. Sampaio encontrou-se nas mãos da justiça dois meses após o funesto incidente, surpreendido portando a evidência incriminatória de seis unidades de cocaína, dez comprimidos do alucinógeno ecstasy e múltiplos fragmentos de papel indicativos do uso de uma droga análoga ao LSD. Ademais, registrou-se um infeliz confronto público entre os irmãos Rodrigues, mediado pela plataforma digital Facebook naquele período conturbado. Oscar Rodriges m dos diretores do grupo Líder, acusado de assassinato por seu irmão Grupo Líder II 7 Leia a publicação de Oscar Rodrigues na íntegra. “Meu nome é Oscar Rodrigues, estou usando o telefone de outra pessoa porque não sou amigo deste elemento. João Rodrigues está louco, Cai na real cara, e não envolve o nome do LÍDER, nestas tuas loucuras, ninguém matou teu filho, teu filho morreu de Overdose, porque era viciado, e foi desde de muito jovem, começou com maconha, e terminou como terminou, no segundo ou terceiro ataque de Overdose, toda a nossa familia sabe disso, e vc ao inves de gastar milhoes como estás fazendo, saqueando a empresa pra pagar Advogados pra convencer a justiça desta tua loucura, devias era vir trabalhar, o que não fazes a muitos anos, aí irias saber quanto custa pra manter uma empresa desta, com todos seus compromissos, e onde só apareces pra vir buscar dinheiro, cada vez em maior quantidade, é assim que se acabam as empresas, mas aqui vai ser difícil porque eu estou atento, defendendo ela e o emprego de mais de 13.000 funcionários, o culpado pela morte do seu filho foi vc mesmo que não soube impor limites, deu dinheiro demais, e dinheiro não resolve tudo, o que resolve é disciplina e trabalho, coisa que seu filho nunca gostou de fazer, porque vc não o ensinou, ensinou a inresponsabilidade, que a prova aí está, nos filhos que que ele foi deixando por onde ia passando, e vc está criando e que nem sabia que existiam, estou lhe processando por todas as calúnias que vc fala sobre eu e meus filhos, e vc fugindo da justiça como é seu feitio, mas a condenação vai chegar, a justiça tarda mas um dia chega, ja lhe afastei uma vez da empresa e vou afastar de novo, porque vc não vai com suas loucuras acabar com ela, enquanto eu tiver vida pra trabalhar e lutar, coisa que a anos vc não faz eu estarei a postos, nossa cunhada mulher de nosso irmão que faleceu a poucos meses, passou a noite passada toda no hospital, se recuperando dos ataques que vc lhe desferiu, porque uma de suas netas reslveu publicar, que seu filho morreu de overdose numa festa regada a drogas, e vc sabia de tudo e nada fez pra impedir, como a justica pode acreditar numa asneira destas??? Que loucura, não vales nada João Rodrigues. A resposta de João Rodrigues: Meu filho amado viveu muito pouco tempo no plano terrestre. Partiu por maldade de terceiros. Não deixou nem um caso desonesto. Enquanto OSCAR RODRIGUES, teu filho João Augusto lobato Rodrigues, nos roubou milhões de reais no cartão Liderzan constatado por auditoria da PGR (processos e gerenciamento de risco). Passou os bens para teu nome, até hoje não nos ressarciste o prejuízo que sofremos!! Essa ação encontra-se na justiça aguardando desfecho!! Na próxima postagem encaminharei tais denúncias. Não tenho medo de ti!! Tu és capaz de tudo, te conheço bastante, não me provocas tenho mais denúncias a fazer vc sabe muito bem.. minhas mãos são limpas! Oscar e João Rodrigues no momento da discussão 8 Processo revela que empresário desviava dinheiro da própria empresa Outro grave escândalo que abalou as estruturas carcomidas do poderoso Grupo Líder, um conglomerado de empresas dirigidas com mão-de-ferro pelo empresário Oscar Corrêa Rodrigues Estelionato e fraude. São estas as acusações que pesam contra o empresário João Augusto Lobato Rodrigues, filho de Oscar Corrêa Rodrigues, um dos sócios do Grupo Líder, rede de supermercados, armazéns, fazendas de gado, torrefatoras de café e construtoras espalhadas em todo o Estado do Pará. O Processo Judicial Nº 0001267- 45.2016.8.14.0401, em fase de recurso na 1ª Vara Criminal de Belém, descortina a intrincada engrenagem montada por ele para desviar dinheiro dos cofres das empresas da própria família. O suposto estelionato começou a partir da criação de três cartões fantasmas do Liderzan. Segundo consta na ação, João Augusto utilizava esses documentos dentro de suas próprias lojas, fazendo compras de valores vultosos e, horas depois, acessava o sistema central, onde as informações ficavam armazenadas, e excluía todos os registros referentes às aquisições. Outra jogada do empresário, de acordo com a denúncia na Justiça, consistia no uso irregular dos cupons dos cartões para desviar grandes quantias . De forma sorrateira, assinala o documento, ele se dirigia a um caixa qualquer dentro do Líder e trocava o cupom por dinheiro. Em seguida, repetia o mesmo processo empregado em relação às compras: acessava o sistema central e apagava o registro da transação. Dessa forma, prossegue a peça judicial, o empresário chegou a desviar aproximadamente R$ 1,4 milhão em apenas uma semana. Ao ser flagrado na operação do esquema, João Augusto foi escorraçado das empresas pelos tios José, Osmar e João Corrêa Rodrigues, em seguida, passou a figurar como réu em um processo formal que tramita desde setembro de 2017 na 1ª Vara Criminal de Belém. Informado de que os irmãos haviam iniciado uma ação penal contra seu filho com base nas denúncias de estelionato e fraude, Oscar Rodrigues acionou seus advogados para defender o patrimônio pessoal de João Augusto. Por meio de escritura pública, avalizada pelo tabelião Zeno Veloso, do Cartório Cherment, Oscar passou a ser o proprietário legal de casas, apartamentos e demais bens antes pertencentes ao rebento.